• "MAIS HABITAÇÃO"
    • VERSÃO FINAL DA LEI
    • O INÍCIO
    • CONSULTA PÚBLICA
    • INCONGRUÊNCIAS MAIS HABITAÇÃO
  • TESTEMUNHOS
    • TESTEMUNHOS SETOR
    • TESTEMUNHOS DEPUTADOS
  • PETIÇÃO
  • INICIATIVAS DO SETOR
  • MEDIA
    • MEDIA
    • CONFERENCIA IMPRENSA
  • CONTACTOS

Medidas aprovadas no "Mais Habitação" para 

o Alojamento Local. 

"MAIS HABITAÇÃO" E ALOJAMENTO LOCAL

Foi promulgado no dia 6 de Outubro de 2023 o pacote
"Mais Habitação" com medidas de grande impacto no AL:

  • 1. CRIAÇÃO DE UM TRIBUTO EXTRAORDINÁRIO PARA APARTAMENTOS  E ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM : A CEAL 

  • 2. NECESSIDADE DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR UNANIMIDADE DO CONDOMÍNIO PARA INSTALAR UM NOVO AL EM FRAÇÕES HABITACIONAIS

  • 3. POSSIBILIDADE DOS CONDOMÍNIOS ENCERRAREM UM AL SEM NENHUM MOTIVO CONCRETO

  • 4. FIM DA VALIDADE DOS REGISTOS EM 2030, SEM GARANTIA DE RENOVAÇÃO

  • 5. PROIBIÇÃO DE REGISTOS DE NOVOS ALS EM FRAÇÕES AUTONOMAS DE PRÉDIOS NAS REGIÕES DO LITORAL

  • 6. NOVOS REGISTOS DE AL PASSAM A TER APENAS 5 ANOS DE VALIDADE

  • 7. INTRANSMISSIBILIDADE: TITULARES IMPEDIDOS DE TRANSMITIR REGISTOS DE AL OU VENDER 1% DA EMPRESA

  • 8. AGRAVAMENTO DO IMI PARA TODO O ALOJAMENTO LOCAL

  • 9. JUNTAS DE FREGUESIA GANHAM O PODER DE FISCALIZAR O AL

  • 10. ISENÇÃO DE IRS E IRS NA MIGRAÇÃO DO AL PARA ARRENDAMENTO PARA HABITAÇÃO PERMANENTE

AINDA TEM DÚVIDAS SOBRE AS MEDIDAS QUE AFETAM O AL?

FAQ DO "MAIS HABITAÇÃO" E IMPACTO NO ALOJAMENTO LOCAL

O QUE É A CEAL, A CONTRIBUIÇÂO EXTRAORDINÀRIA  DO ALOJAMENTO LOCAL?

  • Todos os AL na modalidade de "apartamento" e "estabelecimento de hospedagem" instalados em frações de prédios habitacionais ou partes suscetíveis de utilização independente em prédios habitacionais no litoral passam a pagar este tributo cujo valor estimado será de 20€ a 30€ por m2 em 2023  e 30 a 40 € por m2  em 2024.
  • Um apartamento de 100m2 irá pagará cerca de 3 a 4 mil €/ano, independentemente de operar 3 semanas por ano ou o ano inteiro ou do mercado onde está inserido.  
  • Isto asfixia e inviabiliza a atividade de quase 70.000 alojamentos locais. Há ALs cujo ganho líquido não será suficiente se quer para pagar esta taxa.

VAI SER NECESSÁRIA A APROVAÇÃO PRÉVIA POR UNANIMIDADE DO CONDOMÍNIO PARA NOVOS REGISTOS?

  • Nos prédios em propriedade horizontal, se a fração tiver uso habitacional no Titulo Constitutivo, passa a ser obrigatório obter a aprovação prévia dos condóminos por unanimidade para se poder instalar um novo alojamento local.
  • É praticamente uma proibição de instalação de novos ALs em prédio habitacional.
  • Um único morador sem razões concretas, por mero preconceito em relação ao AL, pode recusar a instalação de um AL. Ou até um AL existente no prédio, pode impedir a entrada de concorrentes.

O CONDOMÍNIO PODE ENCERRAR O MEU AL SEM NENHUM MOTIVO CONCRETO?

  • Os condomínios passam a poder encerrar um AL com decisão de 2/3 da permilagem sem precisar nenhum motivo concreto ou problema aparente.
  • A deliberação de cancelamento é enviada à Câmara Municipal e produz efeitos 60 dias após a deliberação do condomínio, ficando o titular sem rendimentos, às vezes com dívidas (ex. linhas COVID) e com o risco deter que indemnizar as reservas canceladas.
  • Todos os anos, ou mesmo a qualquer altura, cerca de 75.000 alojamentos locais podem ser encerrados e os titulares ficarem de imediato sem rendimentos.

O MEU REGISTO  DE AL VAI TERMINAR EM 2030, SEM GARANTIA DE RENOVAÇÃO?

  • Os 110 mil registos existente à data de entrada em vigor destas medidas terão prazo de validade até 2030 sem nenhum garantia de renovação.
  • A decisão será das Câmaras com critérios vagos como cumprir as condições de equilíbrio em relação à habitação conforme Carta de Habitação do Município.
  • Apenas estão fora desta regra de caducidade em 2030, os alojamentos locais existentes a data da publicação da lei que tenham empréstimo em que o imóvel tenha sido dado como garantia.   

VAI SER PROIBIDO O REGISTO DE NOVOS ALS EM PRÉDIOS HABITACIONAIS EM QUASE TODO O LITORAL?

  • Estão suspensos quaisquer novos registos de AL em frações de prédios habitacionais em todo o litoral, numa região que representa 90% da atividade do AL e do Turismo.
  • Mesmo apartamentos que sempre foram casas de férias estão suspensos proibidos ou até frações de serviços.
  • As Câmaras, em tese, podem autorizar novos registos em certas freguesias, mas para conseguirem tem que cumprir condições cumulativas quase impossíveis : devem ter uma Carta de Habitação a mostrar que alcançaram o equilíbrio habitacional, não podem ter decretado carência habitacional. em nenhuma zona do território
  • Para cumprir estas condições, as Cãmaras não podem decretar carência habitacional , o que resulta na perda de prioridade para acesso a fundos de apoio à habitação e outros instrumentos urbanísticos.
  • Além disto, ainda há a nova obrigação de se obter a autorização por unanimidade do condomínio.
  • É uma dupla camada de proibição que torna quase impossível novas aberturas em frações de prédios.

OS NOVOS REGISTOS DE AL PASSAM A TER APENAS 5 ANOS DE VALIDADE?

  • Todos os novos registos feitos depois da entrada em vigor da lei passam a ter uma validade de 5 anos, independentemente da dimensão do investimento e do tempo de retorno previsto, sendo depois sujeitos a uma avaliação pela Câmara Municipal da possibilidade ou não de renovação.

INTRANSMISSIBILIDADE: ENQUANTO TITULAR VOU ESTAR IMPEDIDO DE TRANSMITIR O REGISTO DE AL OU VENDER 1% DA EMPRESA?

  • Os registos de alojamento local passam a ser intransmissíveis em todo o país. e em todas as modalidades
  • Não podem nem ser transmitidos a familiares ou a um dos cônjuges em caso de divorcio.
  • Se o registo pertencer a uma empresa  (realidade que representa 40% do AL) basta que 1% ou menos da participação da empresa seja vendida e todos os registos em nome desta empresa são cancelados, encerrando toda a atividade de AL da empresa com todas as consequências para a Economia Local e Emprego, sem nenhum benefício para a habitação.  

VOU TER O IMI AGRAVADO POR TER UM ALOJAMENTO LOCAL?

  • Todos os imóveis registados como alojamento local, mesmo que o explorador seja um inquilino e não o proprietário, tem o coeficiente de vetustez agravado para 1.
  • Isto significa que todo o AL passa a ser considerado uma casa recém construída mesmo que esteja numa zona histórica e a casa tenha 100 anos.
  • O governo distorce um indicador técnico para prejudicar o alojamento local.
  • Todos os 110 mil AL são afetados podendo ter aumento de IMI de até 2,5 vezes.
  • Nota: a isto acresce que no Orçamento de Estado de 2023 o governo introduziu a possibilidade das Câmaras Municipais agravarem o IMI do alojamento local em 100%. O efeito acumulado dos dois agravamentos pode significar um aumento de 5 vezes do IMI.

A JUNTA DE FREGUESIA PODE FISCALIZAR E PEDIR O ENCERRAMENTO DO MEU ALOJAMENTO LOCAL?

  • Ao mesmo tempo que as Câmaras Municipais perdem as competências e poder de decisão sobre a gestão do AL no seu território, as Juntas de Freguesias cuja estrutura e recursos são limitados, passam a ter poderes de fiscalização.
  • Os processos finais com as contraordenações e coimas é depois instruído pela Câmara Municipal ou pela ASAE.

OS ERROS DA PROPOSTA DO GOVERNO 

As medidas do pacote "Mais Habitação" podem levar ao encerramento de grande parte do AL e à estagnação e declínio do principal setor da Economia, o Turismo

UMA PROPOSTA QUE ENTRA EM CHOQUE COM A PRÓPRIA POLÍTICA ECONÓMICA DO GOVERNO

Ao mesmo tempo que o Turismo volta a ser o motor da recuperação económica, o governo insiste em avançar no Programa Mais Habitação com medidas que colocam em risco a sobrevivência do alojamento local, um dos pilares do Turismo e em grande parte responsável por esse sucesso. 

  • As principais entidades nacionais e internacionais que monitorizam a evolução da  Economia (Banco de Portugal, Comissão Europeia, FMI ) acabam de fazer uma revisão em alta da perspetiva de crescimento da Economia portuguesa em 2023 e todos, sem exceção,  apontam o excelente desempenho do Turismo como fator determinante.
  • O próprio governo, através do Ministérios da Economia, anuncia e reforça este desempenho acima do esperado e relembra que em 2022 o setor bateu todos os recordes, representando uma receita turística de 22 mil milhões de euros.
  • Exatamente ao mesmo tempo que o Turismo mostra- se de novo como pilar da recuperação e do crescimento, o governo lança uma série de medidas no Programa Mais Habitação que matam a curto, médio e longo prazo o alojamento local, um segmento que é pilar do Turismo e que representa 40% das dormidas turísticas.

UMA PROPOSTA COM MEDIDAS QUE AMEAÇAM A CONTINUIDADE DE UMA BOA PARTE DA OFERTA DO AL E CRIAM UM FORTE IMPACTO NEGATIVO NO FUTURO DO TURISMO

A versão final do Programa Mais Habitação enviada pelo governo ao Parlamento com as suas posteriores alterações trouxe pequenos alívios secundários que em nada alteram o seu impacto no alojamento local e até trazem agravamentos significativos em alguns aspetos críticos.

  • A proposta apresenta 9 medidas gravosas contra o alojamento local que atingem o setor em várias frentes;
    • criam uma ameaça de fecho a curto e médio prazo de boa parte da oferta
    • asfixiam financeiramente os operadores que insistirem em manter a atividade
    • deixam todo o mercado num ambiente de insegurança e incerteza
    • impedem de várias formas a renovação do setor.

UMA PROPOSTA QUE NÃO É FUNDAMENTADA EM QUALQUER DADO OBJETIVO OU ESTUDO

Um dos aspetos que mais chama a atenção nesta proposta é que a mesma não traz qualquer dado ou estudo que justifica as medidas tão duras contra o Alojamento Local, não apresenta análise de alternativas, nem tem qualquer indicador dos objetivo a alcançar ou impacto que as medidas poderão causar.

 

Estas ausência de qualquer fundamento objetivos, dados e estudos foi expressamente destacada na nota de admissibilidade do Parlamento sobre a entrada da proposta de lei.

UMA PROPOSTA QUE IGNORA O PESO DO AL NO TURISMO E ECONOMIA

  • Por uma questão apenas metodológica, a realidade do AL não está espelhada nas Estatísticas do Turismo do INE, pois estas contabilizam apenas Alojamentos Locais com mais de 10 camas, o que representa menos de 20% da oferta.

    Recentemente o Eurostat fez um acordo para obtenção de dados das plataformas de reserva que complementam os dados do INE (menos de 10 camas) e que tornam possível calcular o peso do AL no Turismo e com isso na própria Economia.

    No sentido de trazer dados objetivos para este debate, a ALEP pediu à Universidade NOVA School of Business & Economics para realizar um estudo do Impacto do Alojamento Local. Consulte aqui o estudo

    Entre os resultados principais destacam-se que:.

     

  • O Alojamento Local gera 38 milhões de dormidas e que representa 40% das dormidas em todo território nacional.;
  • Os Turistas alojados em AL gastam mais de 8 mil milhões na economia portuguesa
  • Estes gastos representam 3,8% do PIB e 8,5% das Exportações.
  • Os mesmos gastos dos Turistas do AL geram mais de 110.000 empregos na Economia além de rendimento essencial para mais de 55 mil famílias que se dedicam a atividade.
  • Os gastos dos turistas do AL são feitos num grande número de setores com destaque para o alojamento, restauração e bebidas, transportes e mobilidade, cultura, lazer …
  • A oferta e dormidas do AL não podem ser substituídas, seja do ponto de vista quantitativa, pois obrigariam a abertura de 1.030 novos hotéis , algo impossível, seja do ponto de vista qualitativo já que a oferta hoteleira não satisfaz as necessidades que levam estes turistas, na maioria famílias, a procurar um alojamento local.
  • Medidas que tenham como consequência um encerramento significativo de unidades de Alojamento Local, independente do uso que estes imóveis venham a ter, poderá ter um efeito devastador na Economia e Emprego. Este impacto nunca foi medido ou analisado pelo Programa Mais Habitação.

Conheça o parecer jurídico solicitado pela ALEP sobre a inconformidade constitucional das restrições à atividade de AL na Proposta de Lei n.º 71/XV/1.ª

FAÇA DOWNLOAD AQUI

O ALOJAMENTO LOCAL E A HABITAÇÃO

A proposta do Mais Habitação reforçada pelas declarações dos governantes responsáveis não só não inclui nenhum objetivo concreto de migração do AL para o arrendamento habitacional como dá a entender que as casas que estão em AL são casas que foram subtraídas à habitação.

 

A maior parte do AL são casas de férias e estão fora dos dois grandes centros urbanos

 

PESO DO AL EM LISBOA E PORTO EM RELAÇÃO AO TOTAL DE REGISTOS NACIONAIS (Fonte RNAL)

Mesmo em Lisboa e Porto, 80% do AL está concentrado nas zonas históricas da cidade onde dominam T0 e T1 com áreas muitas vezes entre 30 e 40 m2, sem elevador, sem acesso de carro, sem estacionamento.

São condições de habitabilidade compatíveis com estadia de alguns dias, mas sem atratividade para a habitação permanente e inviáveis para acolher famílias em condições aceitáveis.

 

Peso dos T0 e T1 na oferta de AL em Lisboa e Porto

(em casa inteira = apartamentos e moradias)

 

Lisboa

45%

Porto

72%

 

 

Além disto, uma parte significativa dos imóveis registados em alojamento local em Lisboa e Porto com tipologias maiores são do segmento de luxo, muitos propriedade de estrangeiros atraídos pelos vários incentivos do governo e que seja por obrigações dos programas que aderiram, seja porque utilizam a casa, não estão dispostos ou não podem colocá-la no mercado habitacional.

 

 

 

O estudo da NOVA SBE reforça a falta de perfil para uso habitacional. Menos de 15% dos titulares pondera colocar a casa no arrendamento habitacional de longa duração caso tenha que desistir do alojamento local. A maioria por ser a sua casa de férias.

 

 

ESTUDO NOVA SBE | IMPACTO DO ALOJAMENTO LOCAL EM PORTUGAL

A ausência de dados sobre o Alojamento Local (AL) em Portugal tem sido um dos problemas críticos deste debate.

 

Esta lacuna foi colmatada e já há respostas bastante importantes, com a apresentação, no dia 27 junho, do resultado dos estudos preliminares da NOVA SBE que mostram, por exemplo, que:

 

. Peso do AL nas dormidas turísticas é de 40%.

 

. Turistas que se hospedaram em AL terão gasto mais de 8 mil milhões de euros na economia portuguesa

 

. Turistas recebidos por ALs criam mais de 110 mil empregos na Economia Portuguesa

 

Consulte o estudo, assista à gravação da conferência e conheça os dados objetivos e reais do peso e impacto do AL em Portugal.

  

CONSULTE O ESTUDO AQUI

IMPACTOS NO TURISMO E PERGUNTAS QUE FICAM POR RESPONDER

COMO QUER O GOVERNO MANTER A LIDERANÇA NO TURISMO SE CONDENA QUASE METADE DA OFERTA DE ALOJAMENTO À ESTAGNAÇÃO, IMPEDINDO A RENOVAÇÃO?

  • Mais do que criar o aumentar da capacidade da oferta de alojamento que permitiu o crescimento dos números do Turismo nos últimos anos, o alojamento local, acima de tudo, trouxe uma enorme diversidade de alternativas de alojamento que respondem à mudança do perfil do viajante e não pode ser substituído pela hotelaria tradicional.
  • Proibir a entrada de novos operadores, impedir a própria mudança dos gestores a frente da operação significa levar a estagnação e acabar com renovação de um setor que até agora tem sido um dos principais fatores de inovação do Turismo.

COMO É QUE O GOVERNO PRETENDE ATINGIR O OBJETIVO DE SER LÍDER EM TURISMO SUSTENTÁVEL SE IMPEDE O INVESTIMENTO?

  • Com uma Taxa extraordinária e um agravamento do IMI o governo absorve toda margem dos operadores que sobreviverem. Como o governo espera que alguém invista em sustentabilidade se foi asfixiado financeiramente.
  • Com prazos para os novos registos de 5 anos, muitas vezes inferior ao tempo de retorno do investimento em sustentabilidade, com licenças a caducarem em 2030 sem expetativa de renovação como quer o governo que se faça o investimento necessário para manter o Turismo na liderança.
  • Sem perspetivas de continuidade, em constante risco de encerramento, os operadores perdem o acesso a banca e fundos de apoio essenciais para o salto para a sustentabilidade.

COMO É QUE O GOVERNO PRETENDE QUE O TURISMO SEJA COMPETITIVO SE IMPEDE A RETENÇÃO E APOSTA NA QUALIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES?

  • Que alojamento local poderá atrair quadros qualificados e ainda investir na sua qualificação se corre o risco de ter a atividade encerrada pelo condomínio ou se não sabe se o registo será renovado em 2030 ou depois de 5 anos no caso de novos alojamentos?
  • Quem pode dar estabilidade de emprego se a própria atividade não tem estabilidade ou garantia de continuidade?

COMO QUER O GOVERNO QUE O ALOJAMENTO LOCAL INVISTA NA QUALIFICAÇÃO E INOVAÇÃO?

  • Se não sabe se a qualquer momento o condomínio pode obrigar a encerrar sem motivos aparentes.
  • Se não sabe se o projeto continua depois de 2030. Sem perspetiva de futuro não há investimento no futuro.
  • Se vive asfixiado com taxas extraordinárias e agravamentos de IMI.

COMO É QUE O GOVERNO QUER MANTER O DESEMPENHO E AS METAS DO TURISMO?

  • Se destrói pouco a pouco um dos seus pilares, 40% da acomodação turística
  • Se promove a estagnação da oferta num mercado em constante mudança.
  • Se asfixia os operadores e acaba com as suas perspetivas.
  • Se sem perspetivas e recursos os operadores não conseguiram investir em qualificação e no seu pessoal.
  • Se substituir o AL por novos hotéis é impossível, pois seriam preciso 1.100 hotéis e mesmo assim não seria solução pois perderia capacidade de responder a uma parte crescente dos viajantes que buscam outro tipo de experiência.

E COMO PRETENDE MANTER O DESEMPENHO DA ECONOMIA?

  • Se o impacto que o Turismo tem em toda a Economia vem das despesas dos turistas, e 40% destes gastos são feito pelos turistas que ficam em  AL
  • Se o setor, através das quase 40 milhões de dormidas representam 3,8% do PIB (Estudo NOVA),  
  • Se coloca em risco mais de 100 mil empregos que dependem das despesas dos turistas do AL e 55 mil famílias e 10 mil empresas que dependem diretamente da atividade do AL.
  • Quanto perde a Economia se uma parte significativa do AL tiver que fechar e não for possível substituir esta oferta?

© Copyrights by ALEP- Associação do Alojamento Local em Portugal. All Rights Reserved.

{:lang_general_banner_cookie_disclaimer}
{:lang_general_banner_cookie_privacy} {:lang_general_banner_cookie_cookie}