NEGOCIAR O FUTURO - O QUE PRETENDE A ALEP PARA O AL?

 

A ALEP -Associação do Alojamento Local em Portugal é uma associação que nasceu para apoiar o crescimento do setor do Alojamento Local. Só faz sentido se esse apoio for efetivo nos bons e nos maus momentos.

 

Nesta altura em que uma pandemia viral teima em querer matar a economia, em geral, e o nosso setor,  em particular, temos estado a procurar que o Governo tome medidas eficientes para apoiar o setor .

 

Neste momento difícil, tem sido muito importante para o trabalho da ALEP, as sugestões e propostas que temos recebido dos nossos associados bem como o apoio dos grupos de Facebook ALESC e PRO AL

 

Reunimos, assim,  um conjunto de propostas que temos passado nos nossos contactos regulares com o Governo com a designação "NEGOCIAR O FUTURO - O QUE PRETENDE A ALEP PARA O AL?".

 

          DIREÇÃO ALEP

 

PARTE 1

O ALARGAMENTO DA LINHA DE APOIO A  MICROEMPRESAS DO TURISMO DE PORTUGAL

Aproveitar melhor e otimizar os fundos existentes tem sido a primeira linha de discussão da ALEP com o governo.

A medida de Apoio às Microempresas do Turismo de Portugal , na qual a ALEP esteve envolvida desde a sua criação, é dos programas com acesso mais simplificado e a única que permite candidaturas de ENI sem contabilidade organizada

 

É preciso aproveitar melhor o seu potencial, por isso a nossa proposta passa por alargar o seu âmbito :

  • Permitir pedidos regulares de apoio à linha com acumulação do fundo perdido.
  • Aumentar o valor de apoio por empregado para quebras de faturação elevadas
  • Estender o prazo de carência de reembolsos para pelo menos 18 meses
  • No caso dos ENI sem contabilidade prever uma bonificação no apoio para a compra de materiais de higiene e desinfeção

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PARTE 2

REFORÇAR OS APOIOS A QUEM TEVE MAIS QUEBRA E ALARGAR AS MEDIDAS

É necessário fazer ajustes aos programas de apoio que estão em funcionamento.

A ALEP tem lutado por um maior aproveitamento dos programas em funcionamento.

 

Dois dos principais problemas levantados pelos contributos que recebemos, dos associados e dos players, em geral, é o de que os montantes dos programas não são suficientes e de que  os limites não têm em conta a percentagem da quebra de faturação, nem a dimensão dos operadores.

 

A exclusão dos ENI dos apoios é outro dos temas que temos debatido.      

Propusemos:

  • O aumento dos limites de fundo perdido do Apoiar.pt para quem teve quebra superiores (50% ou 75%).
  • A criação de um novo patamar para as micro e pequenas empresas com limite de apoio superior de acordo com a faturação.
  • A inclusão dos ENI sem contabilidade organizada, seja nesta medida, ou, se houver obstáculos legais nos acessos aos fundos comunitários, a criação ou reforço de medidas alternativas. 

 

PARTE 3

GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DOS EMPRESÁRIOS EM NOME INDIVIDUAL (ENI) SEM CONTABILIDADE ORGANIZADA

 

Os empresários em nome individual (ENI) representam 2/3 do tecido empresarial do AL. O regime simplificado (sem contabilidade organizada) é uma opção legítima  adotada pela esmagadora maioria.

 

É necessário encontrar formas de ultrapassar as limitações dos fundos comunitários ao apoio a empresários em nome individual sem contabilidade organizada e/ou criar alternativas.

Sobre a inclusão nas linhas de apoio a Economia, propusemos:

  • Que o Governo insista com a comissão na inclusão dos ENI sem contabilidade no Apoiar.pt.
  • Permitir que os ENI abram mão da parcela de empréstimo da linha de apoio a Microempresas do Turismo de Portugal mantendo o fundo perdido.
  • Permitir novos pedidos a linha de apoio a Microempresas do Turismo de Portugal.
  • Dar bonificação a fundo perdido aos ENI para compra de material de higiene e desinfeção. 

Além disto, com a Segurança Social temos defendido:

  • Estender o apoio a TI em situação de desproteção em 2021.
  • Permitir um novo prazo para pedidos retroativos desta medida.
  • Ainda nesta linha, resolver os problemas operacionais e concretizar os pagamentos.
  • No próximo Orçamento de Estado alterar a lei de forma a permitir a reintegração definitiva de todos as modalidades de AL na segurança social.

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PARTE 4

ESTABILIDADE NAS MEDIDAS: MANTER O APOIO AO EMPREGO E AOS SÓCIOS-GERENTES

 

Para a permitir a sobrevivência das empresas e manutenção dos postos de trabalho é necessário uma maior estabilidade e previsibilidade das medidas de apoio.

 

Nesta matéria, propusemos:

•             Continuação do layoff (retoma progressiva) nos atuais moldes

•             Isenção parcial ou total da TSU para empresas com maior quebra de faturação

•             Manter o apoio aos sócios gerentes

 

 

Em paralelo, temos reunido com a Segurança Social para resolver os obstáculos ou recusas das várias medidas relacionadas com a atividade de AL. 

 

 

 

 

PARTE 5

A REDUÇÃO DE CUSTOS FIXOS

 

 

Outra forma de apoiar a sobrevivência dos operadores AL é procurar diminuir ou amenizar custos fixos que pressionam os titulares de AL neste momento de crise.

 

É preciso encontrar uma forma de enquadramento do AL nas medidas de apoio às rendas e moratórias bancárias. É o desafio mais complicado pela natureza única do AL e dualidade entre atividade comercial e uso habitacional, mas estamos em busca de alternativas.

 

Outra prioridade é resolver o problema do custo excessivo da água. É necessário encontrar uma solução de equilíbrio. O tema é operacionalmente complicado, pois não está na alçada do governo e implica uma negociação município a município, empresa a empresa de água.

 

Por outro lado, a ALEP defende a isenção dos imóveis do AL de taxas fixas camarárias criando um desconto na taxa fixa da água, durante o ano de 2021, ano em que os ALs continuarão quase sem turistas, sem estudantes universitários ou residentes temporários.

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Associar-se à ALEP não é apenas uma questão de defesa do setor, mas uma forma de obter  informação especializada, benefícios, poupanças e poder explorar novos mercados.